Ter um negócio próprio é o principal sonho de 34,5% dos adultos brasileiros, com idade entre 18 e 64, segundo dados da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) em conjunto com o SEBRAE.
Ao contrário do que acontecia em um passado relativamente recente, o sonho de empreender supera, de longe, o de fazer carreira em uma empresa.
A pesquisa revela também que, hoje, quatro em cada dez brasileiros são donos de uma empresa, a maioria de pequeno porte, ou estão envolvidos com a criação do próprio negócio.
É o maior índice em 14 anos e quase o dobro do registrado em 2002.
Com o aumento do número de empreendedores no País, vem crescendo também a importância dos negócios de menor porte na economia e na geração de emprego.
Segundo dados do IBGE, a fatia das micro e pequenas empresas no Produto Interno Bruto (PIB) correspondia a 21%, em 1985.
Em 2011, o Sebrae, com auxílio da Fundação Getulio Vargas, estimou que esta participação passou para 27%.
Em 2015, as micro e pequenas empresas já respondiam por 52% dos empregos com carteira assinada no Brasil e por 41,4% da massa salarial.
Ainda é um índice bem menor que o dos Estados Unidos, onde 65% das vagas criadas desde 1995 foram geradas por pequenas empresas.
De qualquer forma, é um sinal de que, no Brasil, uma mudança significativa na configuração da economia está em curso.
Os dados reforçam a necessidade de medidas que ajudem a melhorar o ambiente de negócios no País, as quais podem dar respostas muito mais rápidas para a retomada do crescimento do que as reformas macroeconômicas.
O caminho para o sucesso, porém, é repleto de obstáculos. Além das crises recorrentes, cujos efeitos atingem de forma mais pesada as pequenas empresas, que têm menos fôlego para atravessar as adversidades, o empreendedor tem de se desdobrar todos os dias para garantir a sobrevivência do negócio.
É certo que, nos últimos vinte anos, houve uma relativa melhora do cenário.
O Simples, criado em 1996 e aperfeiçoado em 2007, permitiu a redução e a simplificação dos tributos.
A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, aprovada em 2006, garantiu tratamento diferenciado aos empreendimentos de menor porte.
A criação do regime de Microempreendedor Individual, em 2009, favoreceu a formalização de milhões de negócios que viviam na ilegalidade.
A companhia de auditoria financeira Deloitte tem um ranking anual que mostra o crescimento de pequenas e médias empresas no Brasil e revela que entre essas PMEs, o maior setor (27%) é o de TI (Tecnologia da Informação).
Outras áreas que se destacam são a de Construção (9%), Alimentos e Bebidas (8%) e Comércio (6%).
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