MS PALETÓDez erros que o empreendedor não deve cometer. As dicas são de quem já errou (ou quase) e teve de superar o problema.

Errar pode fazer parte de qualquer negócio. O que pode, ou melhor, deve ser feito, contam empreendedores de segmentos diversos, é reconhecer o erro, aprender com ele e tentar não repeti-lo.

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Dez exemplos para você conhecer, refletir e até mesmo se inspirar para melhorar o seu negócio ou superar o seu desafio.

Perder o foco
Peter Paiva, empreendedor especialista em sabonetes diferentes, diz que não se arrepende de nada do que fez, mas em alguns casos se deixou levar pela empolgação e não parou para colocar os pés no chão, para avaliar suas metas. “Muitas vezes, a gente perde tempo fazendo coisas enormes e maravilhosas, mas que não faziam parte da nossa meta, e isso pode influenciar no resultado final.”

Decidir crescer pelo caminho errado
Mesmo com o mercado de crédito ainda enfrentando problemas devido à crise de 2008 no Brasil, André Oliveira, fundador da Credfácil, não teve paciência e decidiu, no ano seguinte, lançar uma forte expansão da sua marca de crédito pessoal. A estratégia adotada, abrir franquias, não deu certo e o empresário passou então a acumular prejuízo por conta da iniciativa abrupta. Mas, apesar do fracasso e da situação adversa a ser superada, Oliveira deu a volta por cima, contratou uma consultoria para reformar sua estratégia de crescimento, investiu R$ 150 mil, e levou a empresa a ter quase 80 unidades, com faturamento de R$ 90 milhões no ano passado.

Não se preparar com agilidade
Raphael Levy, fundador da marca Fico, aponta a formação acadêmica como algo que poderia ter facilitado a administração dos negócios. “Eu queria surfar e já trabalhava. Não gostava muito de estudar. Mas vejo que fez falta. Não porque eu deixei de fazer alguma coisa, mas por ter levado mais tempo que os outros.”

Trocar o trabalho pela família 
Vagner Lefort, um dos sócios da empresa de brinquedos Long Jump, lamenta o pouco contato com os filhos na infância. “Não dá para ser o rei dos brinquedos e continuar sendo o herói dos seus filhos”, diz.

Não planejar a sucessão
Falta de planejamento para dar continuidade ao negócio é um problema que a família proprietária do Mercearia São Paulo vai enfrentar. “Nós já estamos cinquentões. Não tenho filhos, e a minha sobrinha, ainda é criança. Seria bom ter uma geração intermediária”, afirma Marcos Assi Benuthe, um dos donos.

Ter medo e não ter paixão
Cecilia Dale, fundadora da rede de lojas que leva o seu nome, tornou-se referência no segmento de decoração. Para ela, ter medo é um erro. “Medo é a pior doença que a pessoa pode ter, não deixa você crescer, é preciso brigar contra o medo.” Não ter paixão é outro problema, segundo a empresária. “(Paixão) É o que faz você atravessar todas as dificuldades. Eu adorava e adoro o que faço até hoje. Depois de 35 anos, a paixão é mesma”, afirma.

Perder o pique
Marco Aurélio Raymundo, fundador da Mormaii, não aponta dificuldades ou erros pontuais nos seu negócio de cerca de 40 anos. “Só deu certo”, diz. Mas ele ensina a fórmula para quem decidir testar. “As coisas foram dando certo porque nunca perdi o entusiasmo.”

Incluir um produto destoante no portfólio 
Cássio Piccolo, fundador do Frangó, conta que incluir feijoada com samba na programação do restaurante não funcionou. Os frequentadores começaram a mudar e antigos clientes reclamaram. A experiência negativa serviu como aprendizado ao empresário. “Aceitar que não deu certo é o melhor a fazer. Um erro não pode virar uma questão pessoal. Isso pode prejudicar um negócio.”

Trabalhar além da conta
Pascoal Ianonni, que comanda a Flexform, conta que trabalhar mais de 16 horas por dia fez com que ele ficasse doente, se afastasse do trabalho e adiasse o plano de expansão da empresa. O cansaço também fez o empresário ficar improdutivo. “O corpo precisa de equilíbrio para funcionar bem”, diz.

Desistir (ou quase):
Alberto Saraiva, fundador do Habib’s, trancou a faculdade para comandar a padaria do pai, que falecera, e quase desistiu da sua única fonte de renda na época. “A padaria era muito ruim, mal localizada, tinha concorrência, não tinha equipamento, nada disso”, conta. A situação financeira do estabelecimento não melhorou e coube a Saraiva fechar as portas por conta de dívidas e problemas gerados pela estrutura precária.

No último dia de funcionamento, ao se deslocar para o local em um táxi, ouviu do motorista exatamente a mesma frase que ouvia de seu pai, quando prestava vestibular para tentar cursar medicina. “Não desista filho. Continue a lutar que você vai vencer.” O empresário não esqueceu do conselho e construiu uma rede de restaurantes que chega a atender mais de 220 milhões de clientes em um ano.

 

fonte: estadão/pme

5 comentários

  1. Muito bm ter um programa que mostra ao empreendedor erros que ele nao deva comete, acredito tambem que tudo que fazemos temos que aprimora cada dia mais e sempre com DEUS e humildade,sao as duas melhores coisas que devemos ter. Pra mim que pretendo abri aulgo, jamais vo poder ter mado, e uma coisa eu aprendi no meio empresarial devemos ter ganancia, nao pelo dinhero mais sim em sempre querer crescer cada dia mais e sem querer passa por cima de outro e sempre humildade…

    A humildade é uma arma que quando carregada nunca falha

  2. Moito bom DEUS é nessesario em tudo em nossa vida

  3. Muito bom ler essas experiências.Quero muito abrir,meu próprio negocio.e sei que posso passar por dificuldades,mas sei que tudo isso faz parte do aprendizagem! DEUS em primeiro lugar!

  4. Primeiramente quero agradecer a Deus , pelo sucesso deste maravilhoso programa, que Deus esteja sempre com esta magnifica plataforma da rede novo tempo, Para que os empresário e os empreendedores que deus de_lhe a sua grande sabedoria de inovação e criactividade nos seus negocios. sou angolano e estudante de economia, amo com imensidão este programa porq dá-me força d sonhar, ser um empresário de sucesso.
    o meu conselho é : o homem erra para recomeçar com mais inteligência.
    Para mim pessoalmente existe duas regras para o sucesso.
    primeira : não. derrotar se psicologicamente.
    segunda: lembrar se da primeira.

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