Exportações de industrializados cresceram abaixo do esperado

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As exportações brasileiras de produtos industrializados, com maior valor agregado, cresceram em 2016 na comparação com 2015.

Esses bens, divididos em manufaturados e semimanufaturados, tiveram alta de 1,2% e 5,2% nas vendas, respectivamente, em relação ao ano anterior.

Entre os produtos cujas vendas subiram estão carros, aviões, suco de laranja e açúcar.

Mas, segundo especialistas consultados, a elevação ficou aquém da expectativa.

O movimento de alta dos industrializados esteve na contramão do que ocorreu nas exportações em geral.

exportação

Segundo o critério da média diária, que leva em conta o valor negociado por dia útil, o total das vendas externas brasileiras caiu 3,5% no ano passado ante 2015.

A queda foi puxada pelos produtos básicos, cujas exportações recuaram 9,6% em 2016 em relação ao ano anterior.

O principal motivo foi a queda nos preços das commodities (bens primários com cotação internacional), que fez com que esse tipo de produto rendesse menos aos exportadores brasileiros.

Apesar da queda nas exportações, a balança comercial brasileira registrou, em 2016, superávit recorde de US$ 47,69 bilhões, isso porque as importações caíram ainda mais que as vendas externas.

Por causa da crise e da menor demanda por bens, as compras do Brasil no exterior recuou 20,1%.

Nesse cenário difícil, o governo considerou positivo o aumento nas vendas de industrializados. È destaque também o crescimento de 38,2% nas exportações de automóveis de passageiros na comparação com 2015.

O bem manufaturado que mais contribuiu para a alta nas exportações do grupo foram as plataformas de exploração de petróleo e gás.

A média diária exportada do item cresceu 86,9% em 2016 na comparação com 2015.

Outros produtos manufaturados cujas vendas cresceram foram veículos de cargas (alta de 27,1% ante 2015), açúcar refinado (23,2%), suco de laranja não congelado (9,5%), aviões (6%), tubos flexíveis de ferro e aço (4,3%), máquinas para terraplanagem (3,9%), e pneumáticos (3,1%).

Não há motivos para comemorar o saldo positivo da balança comercial em 2016 porque ficou positiva por causa de queda de importação o que não é bom, porque o país está importando menos equipamentos e bens de capital.

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