Governo propõe que acordo entre trabalhadores e empresas prevaleça sobre a lei

sergio nigro banner sombra O presidente Michel Temer anunciou  (22/12/2016) mudanças na área trabalhista.

Por meio de medida provisória (MP), o projeto estabelece a prorrogação por mais um ano do prazo de adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), permite a redução da jornada de trabalho e a redução no salário em 30% sem que haja demissão.  Outra medida anunciada, por meio de projeto de lei (PL), prevê a prevalência do acordo entre empresas e sindicatos dos trabalhadores sobre a legislação.

Pelo PSE, o governo compensa 50% da redução salarial, limitada a 65% do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, utilizando recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O PSE é uma continuidade do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), lançado pela ex-presidente Dilma Rouseff, que teria vigência até o fim deste ano e que permite a redução de jornada e de salário, com contrapartida da União.

A MP também fixa regras sobre o contrato de trabalho temporário, que poderá ter a duração de 120 dias, podendo ser prorrogado por igual período. Atualmente, esse período é de 90 dias, com prorrogação pelo mesmo período. Além da MP, foi apresentado projeto de lei para alteração da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que estabelece, entre outras medidas, que os acordos ou convenções coletivas terão força de lei.

economia

Os acordos poderão prevalecer em 12 situações, entre elas o parcelamento das férias em até três vezes, a compensação da jornada de trabalho, os intervalos de intra jornada, o plano de cargos e salários, banco de horas e trabalho remoto, entre outros. O PL inclui também novas regras para o trabalho em tempo parcial, que atualmente está limitado a 25 horas semanais, sem a possibilidade de pagamento de hora extra.

A proposta é ampliar a duração para 30 horas semanais sem a possibilidade de hora extra, ou uma jornada de 26 horas com a possibilidade de acréscimo de seis horas extras semanalmente. Para a consolidação do texto, foram feitas reuniões com as seis principais centrais sindicais e três principais confederações patronais.

O presidente Michel Temer destacou que o objetivo da proposta é a paz entre trabalhadores e empregadores e a redução da litigiosidade social. Temer assinou a medida provisória que prorroga o programa, a medida provisória que permite o saque integral de todo o dinheiro que têm em contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o projeto de lei que modifica regras trabalhistas.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, as medidas anunciadas são “o início da modernização das relações trabalhistas”.
Se eu quiser tirar férias em duas ou três vezes, hoje eu não posso, mas vou passar a poder. Se quiser ter variação da minha jornada de trabalho por conveniência, hoje eu não posso, mas vou passar a poder, sem perda dos direitos.

A jornada de trabalho de 220 horas mensais é o teto e vai ser respeitada, mas haverá a possibilidade da negociação de acordo com a conveniência das partes. É uma modernização necessária e muito boa.

sergio-nigro-patrocinador

_____________________________
Contato: colunistasergio@hotmail.com


Aumente a sua base de Clientes com a nossa lista de CNPJ Brasil.

Produção e edição de Vídeo Institucional e corporativos com baixo investimento!

Mais Sucesso Comunicação
Horário Comercial: (12) 3014-7476   (12) 3355-0047  (12) 3351-3082
Whatsapp (12) 98108-2024 | (12) 98209-7737
E-mail: comercial@maissucesso.com.br
Mais Sucesso

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *