Pesquisa revela que as jovens brasileiras na faixa etária de 25 a 35 anos, moradoras em São Paulo e no Rio de Janeiro, são as que mais querem empreender, comparativamente a capitais de quatro países (Madri, Londres, Berlim e Moscou) e três grandes cidades (Nova York, nos Estados Unidos, Xangai, na China, e Bombaim, na Índia).
Ela mostra que 63% das jovens brasileiras querem abrir o próprio negócio nos próximos anos, seguida das russas, com 61%, e das indianas, com 58%, superando a média mundial de 43%.
As cidades que registram os menores percentuais são Madri (24%), Berlim (32%) e Nova York (34%).
O Brasil tem um potencial empreendedor muito grande e, entre as mulheres, esse potencial empreendedor também se destaca.
Além da realização de um sonho, a abertura do próprio negócio pelas brasileiras traduz uma busca por maior qualidade de vida.
E tem um fator que é muito importante para elas, que é a flexibilização do horário.
Segundo a pesquisa, 66% das mulheres apontaram a liberdade de horário como uma das principais razões para abrir o próprio negócio e entre os homens, o percentual é de 55%.
A maioria das jovens empreendedoras prefere ser a única dona do empreendimento, diferentemente dos homens, cuja maior parcela busca sempre abrir um negócio em sociedade.
Pelo fato de as jovens quererem ter mais liberdade e controlar melhor o seu tempo, elas preferem entrar na empreitada, sozinhas, enquanto os homens dão preferência à abertura de negócios com algum sócio para dividir a responsabilidade.
De acordo com a pesquisa, o empreendedor, seja homem ou mulher, passa primeiro pelo mercado de trabalho antes de empreender.
O empreendimento não é uma questão circunstancial devido à necessidade ou à falta de oportunidade.
Muitos empreendedores continuam com o emprego formal e com o próprio negócio por algum tempo, até conseguir estabilidade.
As jovens empreendedoras se sentem mais realizadas do que os homens e também do que as mulheres que não empreendem.
Embora a maioria prefira ser a única dona do negócio, a jovem empreendedora procura estabelecer redes de contato profissionais.
O networking é uma realidade para 90% das jovens empreendedoras e para 92% dos homens, mostra a pesquisa.
Foram entrevistados 5.680 jovens profissionais dos oito países, na mesma proporção entre homens e mulheres.
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