Revista “Nature Communications” publica artigo adventista

Um artigo publicado no dia 14 de novembro, terça-feira, sobre a relação de uma bactéria intestinal e a possível influência sobre diabetes, incluiu dados de uma pesquisa com adventistas do sétimo dia do Brasil. A publicação saiu na conceituada revista científica Nature Communications, que faz parte do grupo Nature. A publicação britânica é considerada uma das poucas revistas acadêmicas que divulga pesquisas originais em vários campos científicos e tem um público on-line de cerca de 3 milhões de leitores únicos por mês.

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O artigo foi elaborado pelos pesquisadores brasileiros Ana Carolina Franco de Moraes, Gabriel R. Fernandes, Alexandre C. Pereira, Sandra R. G. Ferreira e o médico adventista Everton Padilha Gomes, coordenador do Estudo Advento, em parceria com cientistas da Oregon State University.

Segundo a doutora em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP), Ana Carolina de Moraes, esse é um dos artigos que está sendo produzido a partir do uso de dados com pacientes avaliados no estudo inédito realizado sobre regimes dietéticos entre adventistas do sétimo dia em São Paulo.

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A nutricionista explica que o conteúdo publicado na Nature identificou uma importante ligação entre o sistema imunológico, as bactérias do intestino e o metabolismo da glicose. Foi constatado que há diferença na abundância da bactéria Akkermansia muciniphila no intestino de pessoas diabéticas, pré-diabéticas e as que não possuem qualquer anormalidade no metabolismo da glicose (tecnicamente chamadas de normotolerantes). “Essa bactéria se mostrou menos presente nas pessoas diabéticas e mais abundante nas consideradas normotolerantes. Isso indica que essa interação pode influenciar o desenvolvimento do diabetes tipo 2”, comenta a pesquisadora e coautora da produção. Não há, no entanto, ainda, uma relação estabelecida sobre o tipo de regime dietético dos adventistas e a presença dessa bactéria.

Resultados com camundongos

O estudo da bactéria Akkermansia muciniphila já é realizado há alguns anos. Uma das pesquisas, desenvolvida por cientistas da Universidade de Louvain, na Bélgica, utilizaram essa bactéria como probiótico (ou seja, positiva para a saúde) com a finalidade de reduzir o peso e diminuir o risco de diabetes tipo 2 em camundongos. Eles observaram que a bactéria foi capaz de alterar a camada de muco que reveste o intestino, protegendo contra o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Durante a experiência, os camundongos foram tratados com uma dieta rica em gordura, resultando no ganho de peso dos roedores. Posteriormente, eles receberam doses da bactéria e perderam metade do peso adquirido sem que fosse feita qualquer alteração na dieta.

Trecho da metodologia que cita o Estudo Advento, realizado pela USP com adventistas do sétimo dia. Reprodução do site www.nature.com

Os camundongos tratados com a bactéria também acusaram baixos níveis de resistência ao hormônio insulina, um sintoma clássico da diabetes tipo 2.

O artigo da Nature abre caminho para a possibilidade de esse tipo de comprovação ocorrer com seres humanos e, em uma segunda etapa, criar uma correlação com o tipo de dieta que as pessoas adotam (vegetarianos, ovolactovegetarianos ou onívoros). [Equipe ASN, Felipe Lemos, com informações da BBC Brasil]

Quer saber mais sobre o Estudo Advento? Veja esses vídeos:

 

 

 

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